terça-feira, 29 de dezembro de 2009

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Criadas I

" E estas luvas! E estas eternas luvas! Estou farta de te dizer para as deixares na cozinha. Secalhar é com isto que contas seduzir o leiteiro. Não, não mintas. É inútil mentir. Vai pendurá-las por cima do lava-loiça. Quando é que tu perceberás que este quarto não pode ser conspurcado? Tudo, absolutamente tudo quanto sai da cozinha é esterco. Leva daqui os teus escarros. Vai-te embora. Ora pára lá com isso!"

" Não te importes, continua a embonecar-te. Não há que ter pressa, temos imenso tempo. Sai "

/Clara

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Aqui.

Estou aqui e nem sabes que existo. Estou aqui, e nem sabes o que estou a escrever.
Estou aqui e simplesmente não sabes o que sinto, estou aqui e simplesmente estou...

Estou aqui sim, mas podia nem estar...

sábado, 24 de outubro de 2009

Não Acredito.

Acredito em lágrimas e sorrisos
Desertos e paraísos.
Acredito em lutas e lembranças
Esquecimentos e esperanças.
Não acredito na confiança depositada,
Na lágrima arrastada
Num rosto de tristeza.
Não acredito na música cantada
Dita, e encantada
Por uma voz de beleza.
Amor não passa de curtição,
Entregamos o corpo e a alma…
E ficamos na solidão.
Amar para quê?
Esquecer para quê?
Acredito na vida,
Acredito na dor,
Mas desculpa,
Não acredito no amor.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Lua.


Pedi-te a lua cheia,
E tu, por amor disseste que me ias buscar.
Partiste, tentaste
mas a lua não conseguiste alcançar.
Quando chegaste,
já o véu da noite tinha caído
vendo a lua cheia acordar.
Devagar, devagarinho
aproximaste-te de mansinho
para a lua poderes ter.
Contigo,
levaste o saco da magia
para a lua poderes esconder.
Foi o luar que me contou
o que tinha acontecido,
mas ao ver que estava a sonhar,
reparei que te tinha perdido.
Mas apesar de não te poder tocar,
agora contento-me,
com os raios de prata
que a lua reflecte no mar.

/PF

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Terceira Etapa.

Está prestes a começar. Sim, é agora, daqui a apenas uns dias que tudo vai começar. Esta etapa que é talvez a mais dificil de todas as três.
Agora, sei que o trabalho começa e que o esforço compensa.
Entre Tchékovs, Tragédias e Genet, vai ser um ano ... aquele ano.
Começa assim, o início do fim de uma nova etapa.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Gente .

" Porque a gente só é gente quando toda a gente pensa que o que a gente faz é bom"

domingo, 16 de agosto de 2009

Eu não sei quem te perdeu.



- " Não partas nunca mais " -

sábado, 15 de agosto de 2009

Diary.

" Não sei porque te escrevo, a sério que não. Só sei que já nada é como dantes. Parece que o sol e a lua já não brilham da mesma maneira. Parece que tudo está diferente, até eu...

Mas realmente, pensando bem, não sei se é assim. Talvez sejam tudo coisas da minha cabeça. Eu não sei que lhe diga, não sei o que pensar. Só posso dizer que não pensa da mesma maneira que eu, não age da mesma maneira que eu.

Sim, eu sei que ninguém é igual e muito menos perfeito. Mas gostava de atingir a perfeição antes que ela fuja de mim.
Desculpa, a sério. Isto não passa de meras parvoíces ditas na minha cabeça que depois desabam para aqui... Desculpa mais uma vez.

Mas eu só...
Tudo bem, esquece... e desculpa mais uma vez. "

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Não sei se alguém me ouviu.

Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
E não sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego
E a angústia que se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
Ter coragem de querer
Não ceder nem desistir
Eu prometo
Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou
Que em mim a luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder nem desistir
Eu prometo...

- Boss AC feat Mariza - "Não sei se alguém me ouviu"

domingo, 2 de agosto de 2009

Mr. Curiosity




"Love is a mistery..."

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Lágrima do Vento.

Entraste bem calmo
Pela janela do meu quarto
Parecias-te com um salmo
Para me acalmar do que estava farto.
Vieste, devagarinho
E de mancinho
Acariciaste-me o rosto
Que bem posto na almofada
Não se parecia com nada de nada.
Sentia algo húmido,
Não seco,
Molhado,
E que em cima do telhado
Fazia barulho sem cessar.
Não eras mais nem menos
Que algo divertido
Imaginário ou introvertido
Que decidiu despertar.
E lá partiste tu,
Sempre no teu passo lento
E quando dei por mim...
Eras uma lágrima do vento.

/PF

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Diamante Roubado.

Não passo disso mesmo, de um "diamante roubado", talvez pelo tempo, por alguém, pelo destino ou por ninguém. É simples, é isso mesmo, roubado. Roubado porquê? Por quem? Pergunto-me.
Não sei responder, desculpa-me consciência por não ter as respostas que queres, por não ser e não ter o que queres.
Como diz : "contento-me com pedras preciosas". Talvez seja isso, se bem que não sei se tenho assim tantas pedras preciosas comigo, visto que não sou nenhuma pedra, e muito menos precioso.
Se fui roubado por um ladrão e ele não me devolve a nada nem a ninguém, pergunto-me : Para que me quer ele afinal? Para me ter apenas na sua posse? Talvez...não sei.
Quem és tu ladrão, que me levaste para um lugar que desconhecia?
Quem és tu?
Ou será...
Quem sou eu, afinal?
Devolve-me.

If You're Not The One.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Caçador de sois.



Para quem a apanhar.
Talvez sois...como eu.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

"Uma máscara! ... Ora aqui está uma máscara para cobrir outra. "

terça-feira, 23 de junho de 2009

Benvolio.

Criei-te...

Fiz-te...

e Morreste...

Adeus.

domingo, 21 de junho de 2009

Vai.

Vai,
Parte sem ter medos ou segredos
Sem ter receios ou devaneios
Que te façam recuar.
Vai,
Não deixes que o futuro
Te atormente o presente
Nem que o amor que te consome,
Te consuma por dentro.
Vai,
Voa alto e parte,
Para qualquer parte
Em que amar seja uma arte.
Talvez seja um até já,
Até sempre,
Ou até nunca.
Mas de já nada serve
Já nada cai nem descai,
Agora sim, peço-te…
Vai…vai…vai.

/PF

domingo, 14 de junho de 2009

sábado, 13 de junho de 2009

Grito no silêncio.

Falo, eu grito
E apetece-me chorar.
Talvez chorar, porque não estás aqui,
Talvez chorar porque sei que te perdi.
No silêncio eu grito
Para não me poderes ouvir
Amar-te, eu amo
Deixar, não posso garantir.
Fica,
Vem ficar aqui
No meu leito de criança
Onde os sonhos se realizam.
Vem,
Vem alimentar a esperança
De que as pessoas ainda amam.
Não me peças,
Eu não posso jurar
Não te despeças
Para não me veres chorar.
Grito no silêncio porque te amo,
Grito no silêncio quando te chamo,
Grito no silêncio porque te quero,
Grito no silêncio porque te espero,
Grito no silêncio para não te perder
Grito no silêncio para que não me oiças sofrer
.
/PF

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Vem, oh noite...e alimenta-me com o teu manto coberto de raios de luar.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Estranha forma de vida.

"Eu não te acompanho mais,
Pára, deixa de bater
Se não sabes onde vais,
Porque teimas em correr
Eu não te acompanho mais"

domingo, 7 de junho de 2009

Que atirem a primeira pedra.

Olha bem para ti. Porque razão continuas a deixar que essa "droga" te continue a atormentar? É isso mesmo, uma DROGA. Mas tu também tens culpa desse vício. Tu queres larga-la, é verdade, eu sei disso...queres largá-la, mas não nao deixas de a consumir. Eu não percebo, a serio. Juro, eu tento, tu sabes que sim, mas não dá. Sei que sentes amor-ódio por mim... que se podesses estavas comigo, mas que ao mesmo tempo tens uma vontade incontrolável de me "matar". Eu sei que errei, sei disso. Mas e daí? Eu errei numa relação, não foi numa vida inteira. Há tanta coisa para viver lá fora, tanta... Há tantos erros para cometer ainda, tantos à espera... Não tenho de viver crucificado o resto da minha vida por um erro, não tenho! Não tenho de viver atormentado durante todos os dias, a toda a hora...
Será que não percebes que só te fazes mal? Só nos fazes mal? Tens de te conformar com o que já não existe. Pode custar-te, mas tem de ser. Tentámos o que pudemos, sabes disso, mas chegou uma altura que já não deu. É mesmo assim, tudo o começa também acaba. E acabou... Agora é seguir em frente. Ajudo-te, no que posso. Já te disse que estou do teu lado, mas que há coisas que não posso fazer por ti, tens de ser tu a querer ajudar-te a ti mesma.
Tudo o que tenho passado nestes últimos tempos, fez com que todas as lágrimas que ainda me restavam, secassem. Eu mudei, estou diferente. Já admiti isso. Mas ninguém é perfeito, ninguém...
Encontra-te.
Hoje apetece-me... hoje apetece-me chorar. Não perguntem porquê, mas sei que apetece. São tantas coisas ao mesmo tempo, tantos desgostos, tantos conflitos, tantas fraquezas...
BASTA! Já chega! Estou farto! Agora digo " EU ESTOU FARTO!" ! Eu não sou de ferro... não sou...

domingo, 31 de maio de 2009

E O PANO CAI...


O pano abre.
Começa a peça.
Peça essa, que com pressa
É feita em cima de um palco
Que aberto ao público
Cresce, cresce em sobressalto.
Digo que sim a todos os que aplaudem,
Até mesmo aqueles que estão num mundo à parte
Uma convivência estimulando
A reflexão entre a vida e a arte.
Sinto subir o nervoso,
Tenho as pernas a tremer,
Agora sou Shakespeare ou Garret
E sei que vou vencer.
Consigo estalar os dedos,
E com isto afasto os medos
Que me atormentam
Que me entram
E partem para sempre.
Agora estou só.
As luzes apagaram,
As portas fecharam
E disto estou farto.
Tudo acabou, foi embora
Morreu e não permanece.
Agora o meu espírito fica,
Numa sala escura,
Enquanto lá fora,
Escurece, escurece, escurece.








/PF

terça-feira, 26 de maio de 2009

Welcome Benvólio!

A cada dia que passa tu vais crescendo dentro de mim. Tu és diferente do outro, tu és tu...
Tu tens garra, força e sobretudo és bastante humano e inteligente! Não és tão frágil como "o" dantes...
Agora aqui estou eu para te receber, ver crescer e para te dar vida no palco.

WELCOME BENVÓLIO!

sábado, 23 de maio de 2009

Final Anunciado?

E eis que chega ao fim mais um caminho desta grande caminhada. Grande, mas que está a passar num instante. Ainda parece que foi ontem que dei os primeiros passos e agora... agora já tudo parece terminar num abrir e piscar de olhos. Falta um ano apenas para que tudo acabe.
Agora só me resta continuar a lutar para conseguir o que quero e continuar a fazer com que as pessoas acreditem e apostem em mim!
Que venha ele!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Manifesto à Arte.


Viva a ARTE!
Grita alguém, além.
Viva a ARTE?
Que ARTE? Abaixo a ARTE!
O que é a ARTE?
E esse alguém , já sem ninguém, responde:
É linguagem,
comunicação sem preconceito, mas com conceito,
Numa forma, que de um ponto segue em linha,
numa espinha atravessada na garganta de um poeta,
que transforma sangue exangue,
suor, amor e lágrimas, em rimas,
em paisagem,
ou miragem,
ilusão que é criação.
E a obra, aberta ou da treta,
na cor preta,
ou em outra, claro ou escuro,
no obscuro da morte ou da sorte,
da vida sofrida,
é harmonia, alegria, na noite ou no dia,
de sons, de luz, e até em ponto cruz!
E o artista à vista,
Artesão com visão e sem aversão
Usa de facto um artefacto,
Um artifício como um vício, em sacrifício.
E surge a multimédia, artimédia, que está na média.
E que em símbolos,
Ou em blues,
Cria texturas, amarguras e estruturas futuras.
E assim na vanguarda, sem guarda do sem nexo,
Surge o sexo, convexo, em escultura, pintura,
Que perdura no tempo, sem contratempo.
E a ARTE
Que é parte da anti-arte,
Faz de um artolas, às vezes sem bolas,
Um nome com renome,
Que grita ritmadamente, em pinceladas encharcadas
De tintas e fintas:
Viva a ARTE!!!
E alguém mais que estava ali
Lembra o louco do Dali
E tudo o resto que de resto
Lembra que nem sempre ARTE
É coisa de belo e que farte
o olhar e os sentidos que de serem tão traídos
por essa tal de… ARTE?
ficam cegos, surdos, mudos
achando-se uns cornudos
e mandados para tal parte…
E aquela obra prima
pobre em cor e crua em rima
é apenas uma tela
engasgada na goela
do esforçado voyeur.
Por isso a ARTE do belo deve sê-lo!
Por isso a ARTE do verdadeiro artista deve estar à vista!
Por isso a ARTE da Linguagem deve ser uma viagem!
Por isso a ARTE da cor deve falar de amor!
Por isso a ARTE do traço deve mostrar o abraço!
Por isso a ARTE do som deve variar em tom!
Por isso a ARTE ilusão deve iludir a visão!
Por isso a ARTE ciência deve envolver consciência!
Por isso a ARTE de amar deve sempre ter um par!
Por isso a ARTE nascer deve sempre ser um querer!
Por isso a ARTE viver deve dizer aprender!
Por isso a ARTE morrer deve dizer não esquecer!
Por isso a ARTE da manha deve ter uma artimanha!
Por isso a ARTE com nome deve sempre ter renome!
Por isso a ARTE da ARTE deve ter um nome à parte!
Por isso, por isto e aquilo,
Se a ARTE for anti-arte,
Abaixo a ARTE!!!

O Último Rei.


E assim acaba uma etapa da minha vida.

Foram tantos os "Almas" que todas noites pairavam por aquela sala, tantos os regicídios feitos durante vinte longas noites. Tantos "Antónios" para a cadeia e tantas loucuras...

Acabou.
Antes desejava que acabasse...
Agora, só desejo que recomece...

Adeus Rei...

Adeus D.Carlos...

sábado, 16 de maio de 2009

Teatro como Religião.


Um dia disseram-me que "O Teatro é uma religião". Confesso que ao início não concordei muito com esta afirmação, achei que não fazia muito sentido. Mas faz, pensei melhor e cheguei à conclusão que realmente faz todo o sentido. Se enterdermos religião como o cumprimento de um ritual que nos é comum a todos, no qual existe um "Deus Supremo", podemos entender o Teatro como tal.

Se entendermos o actor como um crente, e o encenador como o "Deus", então podemos equiparar os dois conceitos.

O Teatro é todo um ritual feito pelos actores com o maior respeito e concentração pelo que estão a fazer. É possivel fazer este ritual sem público, mas não é possível fazê-lo sem "crentes".

Felizmente que existem muitos crentes desta religião que é o Teatro e muito público para o manter.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Jardim.

Encontro-me num jardim cheio de ervas daninhas à espera de se tornar num prado verde sem fim.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Memórias.

Hoje guardei as memórias que me restavam de uma parte importante da minha vida. Agora só me resta tê-las num gaveta e desejar que sejas feliz.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Parede.

Por vezes sinto-me como uma espécie de parede cheia de arranhões e manchas de tinta. As vossas unhas são tão grandes, que me fazem arranhões tão grandes, tão profundos, que permanecem, mesmo com uma ligeira marca.
E os vossos baldes de tinta... são tão grandes, estão sempre tão cheios... porquê? Ao menos banhem-me com tintas mais coloridas, mais vivas! Não gosto de tintas escuras, negras... Esta minha parede começa a desgastar-se. Não é uma parede resistente, ao longo do tempo vai-se tornando cada vez mais frágil.
Só vos peço, pensem : Não sou assim tão forte, tão resistente. A minha parede enfraquece também...

Mais cedo ou mais tarde ruirá...

A vida segue lá fora.

Quando tu apareceste eu estava esquecido, nos perdidos e achados da vida. Mas sentia-me bem com a cabeça arrumada, não sentia falta de nada.
Avisei-te à partida que a haver algo entre nós era melhor ter cuidado... Queria viver o presente, queria esquecer o passado.
Portanto não me acuses da dor que dizes sentir agora...Deixa-me só no meu canto, a vida segue lá fora...
Quando tu apareceste, eu estava a saír dos perdidos e achados da dor. E sentia-me bem com o corpo a descansar dos altos e baixos do amor. Avisei-te á partida que um caso entre nós era sempre perigoso, o meu passado recente tinha sido doloroso .
Portanto não me acuses da dor que dizes sentir agora... Deixa-me só no meu canto, a vida segue lá fora...
(Lúcia Moniz)

domingo, 5 de abril de 2009

Incerteza.


O rumo que decidi dar à minha vida é sem dúvida o caminho da incerteza. O ramo desta árvore em que vivo é tão, tão... incerta. Hoje temos tudo, amanhã não temos nada. Hoje somos tudo, amanhã não somos ninguém. Hoje somos estrelas, amanha somos esquecidos. Podemos ser tudo, e podemos não ser nada.

O palco agora está cheio. Mas e amanhã? Quem me diz que não fica vazio de novo? Quem me diz que posso deixar de viver tanta coisa durante tanto tempo? Este meu palco é assim mesmo. Pode ter-se tantos projectores que nos iluminam, como podemos ter ... apenas um pequeno foco.
Sim, eu sei, posso viver num mundo de ilusões. Mas vivo no meu mundo. O mundo que criei para poder ser feliz, nem que seja por instantes.
Sobretudo, acredito em mim. Acredito no meu sonho, no meu objectivo. Não baixarei os braços mesmo quando me quiserem pisar, terei sempre um sapato bem maior para passar essa fase.

Eu não desisto. Persisto, persisto, persisto.

"Eu Sei".

Recordo-me dos momentos que passámos... das palavras que dissemos, das conversas que tivemos, dos sorrisos que soltámos... Partiste assim, de um momento para o outro, nem deste tempo para uma despedida mais longa. Tu que sorrias a toda a hora, querias viver, viver sem ter problemas quando talvez sabias que os tinhas. Sempre soubeste quantas vezes o relógio iria correr por ti, sempre soubeste o que as pessoas pensavam de ti. Nunca baixaste os braços e não paraste de lutar. Eras forte, talvez uma das pessoas mais fortes que conheci até hoje. Hoje, muitas das coisas que me disseste fazem sentido, coisas que me dizias em certas alturas mas que para mim não jogavam.
Cantavas a toda a hora e gostavas que cantassem contigo. Cantavas a festa da vida que te percorria o corpo todos os dias, mesmo quando estavas menos bem.
Agora digo : "Mas que força!", " Que Grande Luta!"...
Tinhas tantos sonhos, tantos que querias realizar e deixaste-os aqui, aqui em baixo.
Agora eu tenho a certeza que estás lá em cima a olhar cá para baixo, e que em cada um de nós, vais ser sempre o ponto mais forte de luz que estará no céu.
Mas partiste...Eu sei que partiste...

sábado, 4 de abril de 2009

Partida.

Bastidores...

Da alma,
Do tempo,
Da vida...

Comecemos...