segunda-feira, 6 de abril de 2009

Parede.

Por vezes sinto-me como uma espécie de parede cheia de arranhões e manchas de tinta. As vossas unhas são tão grandes, que me fazem arranhões tão grandes, tão profundos, que permanecem, mesmo com uma ligeira marca.
E os vossos baldes de tinta... são tão grandes, estão sempre tão cheios... porquê? Ao menos banhem-me com tintas mais coloridas, mais vivas! Não gosto de tintas escuras, negras... Esta minha parede começa a desgastar-se. Não é uma parede resistente, ao longo do tempo vai-se tornando cada vez mais frágil.
Só vos peço, pensem : Não sou assim tão forte, tão resistente. A minha parede enfraquece também...

Mais cedo ou mais tarde ruirá...

2 comentários:

  1. Mas a tua parede tem algo de "especial" : enfraquece primeiro a "dos outros" até ao limite, até ruir.
    Começo a ver que no Mundo em que estou, já não consigo ser forte. Como vês, até a minha já ruiu e agora so restam alguns fragmentos e um pó nostalgico repleto de lembranças. Já não consigo construir a minha parede sozinha, nem vale a pena...

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  2. Não vai nada ruir... Se por acaso acontecer, será como o muro de Berlim, mais forte depois de ruir!

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