Entraste bem calmo
Pela janela do meu quarto
Parecias-te com um salmo
Para me acalmar do que estava farto.
Vieste, devagarinho
E de mancinho
Acariciaste-me o rosto
Que bem posto na almofada
Não se parecia com nada de nada.
Sentia algo húmido,
Não seco,
Molhado,
E que em cima do telhado
Fazia barulho sem cessar.
Não eras mais nem menos
Que algo divertido
Imaginário ou introvertido
Que decidiu despertar.
E lá partiste tu,
Sempre no teu passo lento
E quando dei por mim...
Eras uma lágrima do vento.
/PF
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Diamante Roubado.
Não passo disso mesmo, de um "diamante roubado", talvez pelo tempo, por alguém, pelo destino ou por ninguém. É simples, é isso mesmo, roubado. Roubado porquê? Por quem? Pergunto-me.
Não sei responder, desculpa-me consciência por não ter as respostas que queres, por não ser e não ter o que queres.
Como diz : "contento-me com pedras preciosas". Talvez seja isso, se bem que não sei se tenho assim tantas pedras preciosas comigo, visto que não sou nenhuma pedra, e muito menos precioso.
Se fui roubado por um ladrão e ele não me devolve a nada nem a ninguém, pergunto-me : Para que me quer ele afinal? Para me ter apenas na sua posse? Talvez...não sei.
Quem és tu ladrão, que me levaste para um lugar que desconhecia?
Quem és tu?
Ou será...
Quem sou eu, afinal?
Devolve-me.
Não sei responder, desculpa-me consciência por não ter as respostas que queres, por não ser e não ter o que queres.
Como diz : "contento-me com pedras preciosas". Talvez seja isso, se bem que não sei se tenho assim tantas pedras preciosas comigo, visto que não sou nenhuma pedra, e muito menos precioso.
Se fui roubado por um ladrão e ele não me devolve a nada nem a ninguém, pergunto-me : Para que me quer ele afinal? Para me ter apenas na sua posse? Talvez...não sei.
Quem és tu ladrão, que me levaste para um lugar que desconhecia?
Quem és tu?
Ou será...
Quem sou eu, afinal?
Devolve-me.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
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