

O pano abre.
Começa a peça.
Peça essa, que com pressa
É feita em cima de um palco
Que aberto ao público
Cresce, cresce em sobressalto.
Digo que sim a todos os que aplaudem,
Até mesmo aqueles que estão num mundo à parte
Uma convivência estimulando
A reflexão entre a vida e a arte.
Sinto subir o nervoso,
Tenho as pernas a tremer,
Agora sou Shakespeare ou Garret
E sei que vou vencer.
Consigo estalar os dedos,
E com isto afasto os medos
Que me atormentam
Que me entram
E partem para sempre.
Agora estou só.
As luzes apagaram,
As portas fecharam
E disto estou farto.
Tudo acabou, foi embora
Morreu e não permanece.
Agora o meu espírito fica,
Numa sala escura,
Enquanto lá fora,
Escurece, escurece, escurece.
Começa a peça.
Peça essa, que com pressa
É feita em cima de um palco
Que aberto ao público
Cresce, cresce em sobressalto.
Digo que sim a todos os que aplaudem,
Até mesmo aqueles que estão num mundo à parte
Uma convivência estimulando
A reflexão entre a vida e a arte.
Sinto subir o nervoso,
Tenho as pernas a tremer,
Agora sou Shakespeare ou Garret
E sei que vou vencer.
Consigo estalar os dedos,
E com isto afasto os medos
Que me atormentam
Que me entram
E partem para sempre.
Agora estou só.
As luzes apagaram,
As portas fecharam
E disto estou farto.
Tudo acabou, foi embora
Morreu e não permanece.
Agora o meu espírito fica,
Numa sala escura,
Enquanto lá fora,
Escurece, escurece, escurece.
/PF


